Continuando com os preparativos de uma viagem, eu gosto de aprontar algumas… coisinhas. Literalmente, começo a viajar na batatinha inventando arte, principalmente quando se viaja com crianças 🙂 Algumas sugestões:
1 – Etiquetas para malas.
Fiz etiquetas personalizadas para todos da minha família. Usei o Office Word, porque gosto de fazer, mas não sei usar os programas mais adequados para isso. Vou pelo caminho mais difícil, mas chego onde queria. Basta pegar algumas imagens no tema desejado no google e fazer a montagem que deseja no word, colocando o nome e o endereço de contato do dono da bagagem.
Depois é só imprimir, recortar e plastificar. Com um furador, fiz um furo para passar um elástico, desses comuns de escritório, mas achei uns coloridos. Por fim, é só prender na mala. O resultado fica bem legal e divertido.
2 – Etiqueta para carrinho de bebê
Quem viaja com criança pequena para os parques de Orlando sabe como é importante ter um carrinho. Os parques são enormes e se anda muito. Os adultos já ficam cansados, imagina as crianças? Existe todo um preparo na estrutura dos parques para facilitar a vida de quem está com carrinhos de bebê, como rampas por todos os lados e, literalmente, estacionamentos para os carrinhos. É só localizar o estacionamento mais próximo do brinquedo que deseja, parar seu carrinho (no lugar certinho, por favor. É tudo muito organizado!) e ir se divertir. Ao sair do brinquedo, lá estará seu carrinho do jeitinho que deixou. Deixávamos sucos no suporte, casacos na cestinha inferior, até sacolas de compras (sem grande valor, afinal é melhor não arriscar tanto…) e nada era mexido. Vimos até balões presos no carrinho e intactos. Impressionante e invejável o bom costume! Agora, é bom identificar o seu carrinho. Pelo simples fato de que são muuuuuuitos carrinhos juntos e pode ter outro igual ao seu e acabar misturando. Também pode acontecer de os Cast Members mudarem um pouco seu carrinho de lugar já que eles estão sempre organizando o espaço. Por isso, fiz essas etiquetas de carrinho e colocamos em local visível para identificar. Fica de sugestão!
3 – Envelopes para gorjeta
Da mesma forma, fiz vários envelopes personalizados para deixarmos as gorjetas para os Housekeepers (ou os Mousekeepers, como são conhecidos na Disney), que mantêm nossos quartos limpinhos enquanto estamos nos divertindo. Abaixo, alguns modelos no molde. É só imprimir, recortar e colar.
Nos EUA, é costume dar gorjeta. Os valores podem variar, mas normalmente deixa-se entre 1 e 2 dólares por dia para arrumação do quarto. Colocávamos o dinheiro dentro do envelope e deixávamos sobre a mesa próximo ao telefone.
4 – Camisetas
Resolvemos fazer camisetas para nossa Family Trip. Todos viajamos com a camisa, inclusive as crianças, e o que era para ser apenas uma brincadeira, acabou se tornando uma boa dica, pois a ideia saiu melhor que imaginávamos, tanto na ida, quanto na volta na alfândega.
Nosso grupo com a camisa já chamava a atenção por onde passava até no Brasil. E, nos EUA, não foi diferente, o que facilitou muito na imigração. Entramos todos na mesma fila e eu fui na frente com minha família (marido e filhos). O fiscal já disse, FAMILY TRIP! Eu respondi: “yes“. Ele perguntou quantos dias ficaríamos, e só. Acabou!!! Olhou as crianças, pediu pra colocarmos as digitais, carimbou os passaportes e, em poucos minutos, finalizou. Tentei ficar pra ver se meus pais, que seriam os próximos, iriam precisar de ajuda, mas tive que seguir. Fiquei preocupada esperando eles nos alcançarem. Mas o bom das camisas foi exatamente aí, não foi perguntado mais nada pros meus pais ou pro meu irmão. Na alfândega, ocorreu da mesma forma: pegamos a bagagem e quando fomos passar as malas no Raio X e entregar aquele formulário preenchido, todos brincavam conosco, perguntavam de onde éramos, achavam legal a camisa, ou seja, deu uma quebrada no clima e na tensão. Foi tudo muito tranquilo e divertido.
Resolvemos voltar com as camisetas também, pois pensei que se os fiscais no Brasil vissem que éramos uma família, em viagem de férias, era mais fácil de não nos pararem na alfândega. E não é que deu certo!!! Quando desembarcamos com nosso mundo de malas e entramos na fila de nada a declarar, seguimos eu com marido e as crianças primeiro. Na nossa frente, um casal foi encaminhado ao raio X e também uma senhora que estava sozinha (com mais malas que nós!!). O fiscal estava todo sério e pegou nossos papéis que estavam preenchidos com nada a declarar. Olhou pros nossos 2 carrinhos cheios de malas que quase não dava para nos ver e perguntou quantas pessoas éramos. Sei que ele queria dizer a família e respondemos 4 com as crianças. Foi quando ele viu meus filhos, perdidos em meio a tanta bagagem, mas lindos e fofos, puxando suas mochilas bem farceiros, e ele sorriu, é claro! 🙂 Logo, eu não perdi a oportunidade, e apontei para trás onde estavam meus pais e, mais atrás, meu irmão e cunhada, dizendo que, na verdade, era a família toda (e as camisas comprovaram isso). Ele nos mandou passar direto para a saída e, em seguida, só pegou os papéis do restante do meu grupo e deixou todos passarem sem ir pro raio X. Se a camisa teve alguma função nisso, não sei, mas valeu a pena a tentativa. Claro que a alfândega é uma questão de sorte. De qualquer forma, fica a dica!
Vejam mais dicas para envolver as crianças na viagem.
(Nos acompanhem também no: Facebook Twitter Instagram)____________________________________________________________________________
Posts relacionados:
Viajando com crianças (parte 1): vale a pena?
Planilha de orçamento, compra de ingressos e organização da papelada