Seguimos para Aguas Calientes ao final do tour pelo Vale Sagrado, pegando o trem na estação de Ollantaytambo. Compramos os tickets diretamente pelo site da Perurail e escolhemos um horário mais para o início da noite para não atrapalhar a visita às ruínas de Ollantaytambo. O tour do Vale Sagrado chega a Ollanta por volta das 15:00, de forma que, se for pegar o trem, é melhor deixar para mais tarde e evitar correrias. Nosso trem saía às 19:00, então tivemos tempo de dar uma volta pela pequena cidade e lanchar com as crianças antes de nos encaminharmos para a estação de trem. Na entrada, basta mostrar o voucher impresso em casa e os passaportes para ter acesso ao terminal de embarque. É necessário chegar, no mínimo, meia hora antes do horário de partida do trem.
Para essa viagem de 1h e meia até Aguas Calientes fomos no trem mais simples, o Expedition, mas que é muito confortável, com poltronas largas e grandes janelas laterais. Como estava de noite, não deu para curtir muito a vista. Por isso, recomendo, se possível, marcar o retorno para o dia e ainda aproveitar a paisagem. No Expedition servem um lanche bem simples, apenas um snack e uma bebida.
Aguas Calientes fica à margem do rio Urubamba e é cortada pelo rio Aguas Calientes. É o ponto final do trem e o ponto de apoio para todos que querem subir a Machu Picchu. Logo, a cidade sobrevive disso.
A rua principal, ao longo do trilho do trem, é repleta de lojas de artesanato, restaurantes e hotéis. Um dos atrativos da cidade são as piscinas naturais, as termas, mas nós não chegamos a conhecer.
Chegamos a Aguas Calientes já de noite e fomos direto para nosso hotel que ficava bem em frente da linha do trem. Entretanto, tivemos problemas com o hotel, para o qual fizemos a reserva pelo Hotéis.com. Foi a primeira vez que algo deu errado nas nossas reservas online. O problema foi que o hotel reservou mais quartos do que tinha disponível e, quando chegamos, não havia mais vagas. Mostramos nosso voucher de reserva impresso há meses e a funcionária ficou toda sem jeito. Foi procurar outro hotel que tivesse quarto àquela hora e ainda tinha que ser para quatro pessoas. Acabou nos encaixando num hotel próximo, mas em quarto triplo. Os meninos tiveram que dividir a cama e, mesmo não tendo gostado muito do hotel, não tínhamos muita opção naquele momento. Sendo apenas um pernoite, encaramos, mas sem dúvida não recomendo o hostel La Payacha que nos causou todo esse transtorno. Na confusão, nem tirei fotos dos hotéis, ou dos quartos, por isso nem farei um post exclusivo sobre eles.
Aguas Calientes já estava bem deserta às 21:00, mas as lojinhas ainda estavam abertas e muitos restaurantes funcionavam. Paramos em um apenas para comer uma pizza rápida antes de nos entregarmos ao cansaço e nos prepararmos para o que nos aguardava no dia seguinte, a cereja do bolo, o ápice dessa viagem, o qual não foi deixado por último à toa. Era dia de conhecermos a cidade mágica dos incas. Era dia de Machu Picchu.
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