Em um dos nossos dias em Miami, passamos uma manhã no Children’s Museum, um lugar onde as crianças podem brincar e se divertir muito. O museu fica localizado na 980 MacArthur Causeway, a ponte que liga Miami a Miami Beach. Funciona diariamente das 10h às 18h e a entrada custa 18U$ para adultos e crianças. Apenas menores de 1 ano não pagam ingresso. Há um estacionamento em frente ao museu à base de parquímetro.
O museu tem dois andares e várias galerias interativas para os pequenos. É um local PARA as crianças, mas os pais acabam encantados e se divertindo muito com os filhos. A melhor parte do museu é, sem dúvida, o Kidscape Village, uma área que reproduz supermercado, banco, clínica veterinária e tantas outras situações vividas no nosso dia a dia. É uma verdadeira minicidade, onde as crianças brincam de ser gente grande.
No Health & Wellness Center, as crianças podem aprender sobre os cuidados com a saúde como alimentação saudável, prática de exercícios físicos e cuidados com a higiene oral, além de brincar num pequeno hospital.
No Bank, os pequenos podem brincar como caixas de banco, desvendar o segredo do cofre e ainda se divertir em vários brinquedos interativos com números.
O Supermarket foi a atração que os meninos mais curtiram. Um verdadeiro minimercado com vários produtos de plástico, carrinhos e cestas de compras, caixa registradora e muita opção para dar asas à imaginação da criançada. O legal é fazer uma listinha e dar para as crianças fazerem suas compras, em vez delas saírem pegando qualquer coisa aleatoriamente. Ao final, devemos nos lembrar de orientar os filhos a colocarem tudo de volta no lugar para que outras crianças possam brincar também. Quando chegamos ao museu, era bem cedo, logo após a abertura. Pegamos tudo organizado. Mas à medida que mais visitantes iam chegando, tudo foi se transformando numa zona. Não existiam funcionários organizando os ambientes, e muitos pais não tinham a preocupação de orientar as crianças a arrumarem a bagunça que faziam. Simplesmente pegavam tudo, tiravam do lugar, depois partiam para outra galeria deixando a bagunça para trás. No supermercado, por exemplo, vimos algumas crianças que colocavam as compras no carrinho, mas depois não recolocavam nos lugares, largando os carrinhos de compras cheios de coisas nos corredores. Isso era chato porque logo as prateleiras do mercadinho estavam vazias.
No Safety Zone, as crianças podiam ser bombeiros por um dia, com direito à roupa e tudo. Em muitas galerias, havia sempre na entrada um traje para os pequenos. No pequeno hospital, jalecos; na galeria de construção, capacetes; e assim por diante. Mais uma vez, algumas crianças pegavam as roupas e, ao tirar, não colocavam de volta ao lugar. O problema não são as crianças, mas os pais, né?
No What’s New Galleria ocorrem as exibições itinerantes, que variam de uma época para outra. Quando fomos, os dinossauros eram a atração da vez.
Ainda nesse primeiro andar, há o Ocean Odyssey, um pequeno aquário, e o The Sea and Me, uma área fechada, colorida e de chão emborrachado, voltado para crianças menores de 5 anos.
No segundo andar, fica o Port of Miami, onde encontramos um grande navio. Podemos subir no cruzeiro e as crianças podem se caracterizar de capitão do navio.
Outro brinquedos que os meninos gostaram muito nesse local foi a corrida de barquinhos.
Existe uma galeria repleta de ursos de pelúcia de todo o mundo, o You and Me and Teddy Bears Too. O Brasil estava devidamente representado. Nessa área, existem alguns brinquedos interativos, mas estava vazio. Pelo visto, não atraía muito a criançada.
No World Of Music Studios, os pequenos podem experimentar diversos ritmos, tocar instrumentos, dançar e conhecer um estúdio musical.
Existe uma grande galeria no segundo andar voltado para artes, onde as crianças podem pintar, desenhar, recortar e se sujar.
De volta ao primeiro andar, perto da escada, existe uma área externa que tem um playground e, claro, Matheus e Gabriel não deixaram de lado.
O Museu da Criança de Miami não é muito grande, mas tem várias atrações que garantem um bom entretenimento para quem está viajando com crianças. Passamos cerca de 3h no museu, e os meninos ainda queriam ficar mais. Já era hora do almoço quando seguimos para Miami Beach, que conto mais no próximo post.
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Também vale a pena conhecer o Museu Participativo de Ciências Prohibido non Tocar, no Centro Cultural da Recoleta. Nesse Museu as crianças podem tocar em tudo e fazer várias simulações. Tem área com ilusões de ótica, fenômenos da natureza, pesos e medidas, artes, instrumentos musicais etc. É pequeno, mas muito bom. Fomo duas vezes.
Também vale a pena ir ao Bioparque Teimaken, um misto de parque e zoológico, muito bonito e bem cuidado. Fica na cidade de Escobar, há uns 40/50 minutos de Buenos Aires. Pegamos o ônibus leito em frente a entrada do zoológico de Palermo, compramos as passagens de ida e volta e, quando cansamos, pegamos o ônibus de volta que saia de lá as 17:30H. O ônibus te deixa na porta e vc o pega de volta no mesmo lugar. O zoológico de Palermo também agrada aos pequenos, mas não é nada demais…
Ah! No Shopping Abasto também há um outro parque, com outro tipo de brinquedos, como carrosséis e roda gigante, mas não consegui ir lá, porque o Antonio só queria ir ao Museu de Los Ninos.
No fial das contas, é uma excelente cidade para ir com os pequenos. Além do mais, os papais ficam muito felizes com a grande oferta de excelentes restaurantes e museus.
Bjs,
Graça
Nossa, Graça, quantas dicas legais. Muito obrigada! Todas anotadas! Você parece conhecer bem Buenos Aires, hein? Se um dia quiser contar um pouco de suas aventuras em família por lá, podemos publicar no blog como participação especial de leitora, afinal, ainda não temos nada de Buenos Aires por aqui no Viajando com Palavras. Fica o convite. 😉 Bjs
Oi Thyl!
Adorei sua narrativa. Ano que vem levarei meu filho de 3 anos.
Esse ano fomos a Buenos Aires com ele e no Shopping Abasto tem um Museu da Criança bem grande, com dois pisos, mas sem parquinho. Ele ficou alucinado e queria morar por lá. Tivemos que ir com ele umas 3 vezes. Só queria brincar no “Basto”.
Bjs,
Graça
Obrigada, Graça. Não conheço Buenos Aires, ainda. Então, vou anotar essa dica pra quando formos por lá. 😉