Participando de mais uma BLOGAGEM COLETIVA com o grupo do Facebook Viagens em Família, moderado pela Sut-Mie Guibert do blog Viajando com Pimpolhos, precisava fazer um post sobre minhas viagens de infância em comemoração ao Dia das Crianças (a primeira blogagem coletiva que participei foi sobre nossos perrengues de viagem). Acabei por me deparar com duas dificuldades: primeiro, fotos, já que a maioria estava com meus pais e, se fosse pedir para me enviarem de Fortaleza para Macapá, o post sairia pro Dia das Crianças do ano que vem (para eles escanearem também ia ser complicado); segundo, descobrir, a partir das fotos que tinha em casa, o que era viagem e o que era onde estava morando. Depois de pensar um pouco, cheguei a conclusão de que tudo é viagem e que minha vida inteira foi viajando. Enquanto as pessoas viajam para determinada cidade para passear e conhecer, eu viajava para morar, passear e conhecer. Não importa se estava de férias, ou se estava de mudança, tudo me proporcionou aprendizado e experiência de vida. Então resolvi fazer o post assim, generalizando toda a minha vida na estrada, as várias viagens da minha infância.
Quando nasci, meus pais moravam em João Pessoa, mas minha mãe viajou para Fortaleza apenas para meu nascimento. Ou seja, recém-nascida, eu já estava na estrada, iniciando essa vida viajante. Na época, João Pessoa não tinha aeroporto e minha primeira viagem de avião, ainda com dias de vida, foi de Fortaleza para Recife. E já aprendendo a gostar de uma boa estrada, fui de carro de Recife para João Pessoa. Essa pode ser considerada a primeira viagem da minha vida.
Já a minha primeira viagem mais longa foi pro Rio de Janeiro, onde minha avó materna morava, quando ainda não havia completado nem 1 ano de idade. Claro que não lembro nada, né? Mas tenho algumas fotos das minhas primeiras aventuras que me fizeram pegar esse gosto louco de viver com a mala nas costas.
Depois foi a vez de conhecer a nossa capital. Viajei por Brasília e região quando tinha 2 anos. Foi nessa época que ganhei um irmãozinho, companheiro de viagens e aventuras, e que hoje continua na vida viajante como eu.
Cheguei a morar em Fortaleza por 4 anos e foi o máximo de tempo que passei numa mesma cidade. Ali eu tinha minha família por perto, meus primos, tios, avó… e é dessa época que começo a ter realmente lembranças. Entretanto, como sempre moramos longe, nossas viagens de férias acabavam se voltando para Fortaleza também, para reencontrar a família.
As viagens que mais me marcaram nesse período foram as idas para fazenda da família, o Criancó, que fica próximo ao município de Barreira, no interior do Ceará. Nada como ser criança com pé na terra, em contado com animais, com espaço para correr, com muitos primos para brincar e para fortalecer uma amizade que a distância nunca foi capaz de derrubar. Nós tomávamos banho de açude, assistíamos o futebol no campinho, andávamos a cavalo ou de carroça, passeávamos de trator, pegávamos piaba na beira do açude, íamos chupar caju tirado diretamente do pé dos cajueiros, visitávamos os porcos, as vacas, os cavalos. Ao fim do dia, estávamos imundos, mas felizes. Foi um tempo que deixou boas recordações.
Duas coisas engraçadas me marcaram muito nessas viagens ao Criancó. Uma vez tomei uma carreira de um ganso que nunca vou esquecer. Quanto mais eu corria, mas ele vinha atrás de mim. E teve um dia que quebrei um gato de porcelana branca da minha vó quando estava brincando com meus primos e eles me colocaram o maior medo dizendo que eu ia levar uma bronca porque aquele era o gato preferido da vovó. Fugi! Fui me esconder na vila que fica na área da fazenda e não queria voltar com medo de brigarem comigo depois do terror colocado pelos meus primos e, no fim, era tudo perturbação deles. Até hoje escuto por causa desse bendito gato.
A próxima viagem foi de volta para o Rio de Janeiro, onde morei por 1 ano na Vila Militar em Deodoro.
Aí veio a primeira grande aventura da minha vida, Altamira, no interior do Pará. Muitas e muitas recordações ficaram dessa viagem. Foi lá onde vivi grandes experiências e onde ganhei minhas fobias a alguns bichos. Em Altamira, pude ser criança com espaço e segurança. Diferente das cidades grandes, lá eu tinha liberdade, saía para andar de bicicleta, ia pro clube militar tomar banho de piscina, brincava na quadra com as outras crianças de pique-bandeira, queimado, amarelinha, elástico. Lembro que adorávamos brincar de interpretar a novelinha Carrossel que passava na época (eu era a Laura. 🙂 ) Foi um período em que ser criança era diferente, não tinha shopping, nem TV por assinatura, muito menos computador e internet.
Muitas coisas marcaram essa viagem: os passeios de barco pelo rio Xingu; a experiência de acampar no meio da floresta Amazônica na Boininha; as cobras na garagem da minha casa; a aranha que subiu na minha perna enquanto eu olhava paralisada; o escorpião na perna no meu irmão, que dessa vez não me paralisou e eu meti a mão nele para tirá-lo de cima do meu irmão; o macaco que correu atrás de mim e me mordeu no calcanhar; a dolorosa picada da tucandeira (uma formiga) em que eu pisei e nunca senti uma dor tão grande na vida; o misto quente com refrigerante xinguzinho que eu e meu irmão comíamos no clube e colocávamos na conta do Cap Jacó; as picadas de pium todo fim de tarde; andar de bicicleta com a minha arara Mimosa na garupa, ou chegar da escola, correr para árvore onde ela ficava, chamar o seu nome e ela vir descendo direto pro meu braço, ou quando ela dava a volta na casa para bater na porta para pedir banana; a mordida que meu cachorro deu na boca do meu irmão; o nosso piriquitinho que ficava passeando pela rede do meu pai; encontrar o Boto Rosa e cantar para ele a música da Xuxa; a inesquecível viagem pela Transamazônica, quando fomos de carro de Altamira para o Rio de Janeiro num carro sem ar-condicionado que íamos comendo poeira num calorão, e, quando um caminhão cruzada com nosso carro, meus pais tinham que fechar o vidro correndo (não era vidro elétrico, era exercício pros braços mesmo). Essa viagem foi muito marcante e pena que não tenho nenhuma foto aqui. Sempre fomos meio loucos por estrada. Eu sempre preferi viajar de carro do que de avião. Íamos parando, conhecer as cidades pelo caminho, vendo as mudanças na paisagem, descobrindo além dos livros de geografia. Era tão fácil ouvir um professor explicando sobre caatinga, serrado, sertão, floresta tropical, pois eu via tudo isso ao vivo pelas estradas desse país.
De Altamira, viajamos de volta para Fortaleza e foram mais 2 anos especiais com a família. Agora, as viagens ao Criancó já eram diferentes, regadas a jogos de baralho ou de Perfil, mas ainda com banho de açude e passeios a cavalo. Aqui deveria terminar meu post, pois foi o período de transição da minha infância para a adolescência, apesar de ainda ter muitas e muitas viagens pela frente. Até então, minhas viagens eram nacionais e pelas cidades e redondezas de onde íamos morar. Mas vou falar um pouco da minha primeira grande viagem e porque não dizer primeira viagem “internacional”. Ah, é Paraguai, mas não deixa de ser uma viagem internacional, né? Foi uma viagem em família que me marcou e da qual ficaram grandes recordações. Já estávamos morando de novo no Rio de Janeiro e nessas férias, em vez de irmos para Fortaleza como sempre fazíamos, seguimos por uma viagem de carro passando por São Paulo, Pindamonhangaba, São José dos Campos, Campos do Jordão, Cascavel, Foz do Iguaçu. Conhecemos as Cataratas e atravessamos a fronteira com o Paraguai e com a Argentina. Era a primeira vez que pisava em território fora do meu país. Tivemos alguns contratempos durante a viagem, como o carro que quebrou em Foz, um policial do Paraguai que quis levar meu pai não sei nem pra onde e rasgou a blusa dele, a TV que minha vó comprou e perdeu a nota fiscal, entre outras coisas, mas foi uma das viagens em família mais divertida que já vivi junto com papai, mamãe, mano e vovó.
Já fizemos algumas loucuras, tanto que meu pai era chamado de papa-léguas, como quando morávamos em Recife e de noite resolvemos que queríamos passar o feriado em Fortaleza, corremos para arrumar as malas, colocar tudo dentro do carro e pegar a estrada para amanhecer o dia em Fortaleza. Já saímos do Rio de Janeiro dia 23 de dezembro para passar a ceia de Natal com a família em Fortaleza. Atravessamos a tal Transamazônica onde as pontes eram dois tocos de madeira pro pneu do carro passar, onde víamos as cobras atravessando a estrada, onde só tinha mato por todos os lados. E nessa época não existiam jogos eletrônicos, DVD portátil, ou MP3. Era curtindo a vista mesmo, conversando com os pais, inventando brincadeiras na estrada. Era um maior envolvimento com a família.
E como não finalizar esse post com essa viagem? A realização de um sonho de infância que veio quando eu estava com 15 anos. Minha primeira viagem sozinha, minha primeira viagem “realmente” internacional, minha primeira visita àquela terra encantada e de magia que é a Disney. Fui em excursão e foi meio que de última hora e de surpresa. Eu me preparava para fazer um intercâmbio, mas que por motivos alheios à minha vontade, não se concretizou. E meus pais se esforçaram para que eu tivesse de alguma forma meu sonho realizado. Acertaram tudo sem eu saber e um dia, quando cheguei em casa do colégio, lá estava tudo em cima da minha cama, as camisas, a fatídica pochete, as passagens, tudo. E em poucos dias embarquei de Recife para Miami e Orlando para descobrir que essa seria apenas a primeira vez que queria fazer aquilo. Que o mundo era grande demais e eu queria conhecer mais e mais. Só a pouco tempo consegui começar a realizar isso, mas garanto que não paro tão cedo.
Lembro que nesse dia prometi ao Mickey em pensamento que um dia ia voltar e levaria meus filhos para viver aquilo tudo. E essa promessa já foi cumprida.
E que seja apenas a primeira viagem deles de muitas outras, internacionais, nacionais, grandes, pequenas, não importa. O que vale é que eles tenham maravilhosos momentos em família como eu tive, que vivam tudo que a infância os permite, que cresçam saudáveis, que não haja limite para seus sonhos e nem empecilhos para suas realizações. Porque cada experiência dessa fortalece os laços familiares, amplia a visão do mundo, proporciona aprendizado que vai além da sala de aula, marca, transforma e nos torna pessoas melhores. Viajar é tudo de bom, e em família, então, é ainda melhor.
FELIZ DIA DAS CRIANÇAS
________________________________________________________________________________________ Outros viajantes contam suas histórias de viagens na infância, confiram nos links: 1 – Claudia Rodrigues Pegoraro – Felipe, o pequeno viajante 2 – Karen Schubert Reimer – As Aventuras da Ellerim Viajante 3 – Francine Agnoletto – Viagens que Sonhamos 4 – Marcia Tanikawa – Os Caminhantes 5 – Adriana Pasello – Diário de Viagem 6 – Sut-Mie Guibert – Viajando com Pimpolhos 7 – Patrícia Papp – Coisas de Mãe 8 – Andrea Barros – Do RS Para o Mundo 9 – Andreza Trivillin – Andreza Dica e Indica Disney 10 – Camila de Sá Marquim – Na Viagem com Camila 11 – Débora Segnini – Gosto e Pronto 12 – Débora Galizia – Viajando em Família 13 – Aryele Herrera – Casa da Atzin 14 – Andréia Mannarino – Mistura Nada Básica 15 – Tatiana Dornelles – Destino Mundo Afora 16 – Manu Tessinari – Cup of Things 17 – Valéria Beirouth – It Babies 18 – Luciana Misura – Colagem 19 – Amanda Lago – Batendo Perna Pelo Mundo 20. Erica Kovacs – Viagem com gêmeos
Pingback: Blogagem coletiva: As viagens da minha infância | Batendo Perna pelo mundo
Pingback: Blogagem Coletiva: As viagens da nossa infância - Andreza Dica e Indica Disney | Tudo Sobre a Disney
Pingback: Blogagem coletiva – viagens da nossa infância | Viagem com Gêmeos
Pingback: Blogagem coletiva: as viagens da nossa infância. - Mando um postal
Oi Thyl
nossa, quanta viagem legal!!! Muito contato com a natureza, terra, bichos… Que ótimas lembranças!!! Levar corrida de ganso foi o máximo…. tadinha. Seus pais eram bem aventureiros, que legal!! adorei seu post.
beijos
Obrigada Erica!!! 🙂
Eita que filho de militar roda, heim!? Legal ir conhecendo aos poucos o pessoal do grupo. Aliás, você é minha vizinha aqui do Nordeste, rsrs. Minha primeira viagem foi pra tua terra natal. Aliás, naquela época agente se divertia tanto nas viagens para visitar familiares, talvez mais do que as crianças se divertem nas viagens hoje em dia. Era tudo farra e diversão, esperava-se tanto por aquele momento. Gente, e aquele acampamento de vocês, com direito a roupa camuflada, tudo de bom!!!
Beijos
Amanda Lago, e eu não satisfeita em rodar muito como filha, continuo como esposa. rsrs Acho que gosto, né? kkk O acampamento foi demais. Nunca vou esquecer. Dormimos no meio do mato e sem os pais. A gente se achava o máximo por isso. kkk São ótimas lembranças!
Bjs e obrigada!
Thyl, adorei, que máximo essas experiências todas com os bichos! E o seu pai, minha nossa, ele devia correr muito, rsrsrs!!! Muito bom poder levar os nossos filhos pros lugares que a gente tem memórias da nossa infância, tenho que fazer isso também, pena que a maioria dos lugares que eu ia não são mais acessíveis (praias que viraram condomínios fechados). Beijos!
Eu e os bichos… kkkk Meu pai não andava devagar não, mas tb não corria demais. Mas nós quase não parávamos. Era um estirão dentro do carro. Foram poucas vezes assim, na maioria, íamos passeando, parando nas cidades no caminho. Era muito legal. Realmente, uma pena que o urbanismo tomou conta daquelas belezas de praias que dava pra perceber pelas suas fotos. Mas só em proporcionarmos essas experiências aos nossos filhos, eles já estão ganhando muito. Obrigada pela visita.
Bjs
Muito bacana também seu relato, Thyl. Acredita que quando a blogagem coletiva foi proposta, eu nem me animei muito, achando que não teria nada para contar??? Mas aí a gente vai remexendo no “baú de recordações” e acaba achando tantas lembranças legais… Foi muito bom participar dessa brincadeira com vocês. Beijos!
Obrigada! Reviver tudo isso foi muito legal. E no fim, a gente percebe quanta história tem pra contar. Uma coisa vai fazendo lembrar de outra e de outra. kkk
Bjs
Pingback: Blogagem coletiva: as viagens da nossa infância! | It Babies
Muito legal! Essa vida de mudar de cidade eu também conheço bem e acho que é muito bom você explorar o que tem por perto. Não é preciso ‘andar de avião’ para viajar. Adorei!
Exatamente Andrea. Tem que aproveitar pra conhecer tudo que tem por perto quando se está morando numa cidade. Aquele tempo ali é passageiro e passa muito rápido, então vale tirar o máximo de proveito e ter muitas experiências. Obrigada!
Bjs
Caramba, quanta historia !! Adorei seus relatos, fotos…tudo!!! bjs
Obrigada Andreia. Foi ótimo escrever e relembrar tantos momentos especiais!
Bjs
Oi Thyl,
Acampar na floresta Amazônica, esta eu ainda quero fazer, quer dizer, não precisa ser um acampamento original, rsrs!
Quanta história boa, héim?! Me chamou mais atenção as histórias com a bicharada, rsrs, uns amigos e outros nem tanto, quero passar longe desta tucundeira, rs!
Bjus
Aryele
Foi uma super experiência dormir em uma rede de selva no meio da floresta, Aryele. kkk Ainda mais pra uma criança. Acho que hoje não encararia não viu? Ia sentir falta do ar-condicionado, do secador de cabelo… kkk mas foi legal. E gosto muito de animais, mas odeio insetos. Fiquei com aracnofobia. Não consigo nem ver aquelas pequenas de casa. Macaco, ele lá no galho dele e eu cá. Já a tucandeira, espero nunca mais ver uma na minha frente. A dor é enlouquecedora. Não sei como tem uns índios que se picam com aquilo pra fomar quelóide e marcar o corpo (cultura deles, mas mesmo assim é loucura total). No fim, ficou muita história boa para contar!
Obrigada!
Bjs
🙊 💋!
Uau….. Quantas viagens!!! E vejo que Foz do Iguaçu era uma unanimidade entre os nossos pais e também foi a minha primeira internacional!! kkkkk. Que legal!!!! Bom demais ler tudo isso e saber que todos nós compartilhamos das mesmas coisas. Um beijo
Pois é Débora, uma vida na estrada. E no post está só o começo. kkkk Também percebi que Foz era obrigatório, né? kkkk
Obrigada
Bjo
Thyl,
Quantas e quantas aventuras!!
Me emocionei com este post e com as suas palavras e experiências!
E realmente, não precisa tecnologia (ela facilita em muito a nossa vida agora, é verdade) para viajar.
E esses momentos são os que vamos guardar como lembrança.
Um beijo!
Marcia
Obrigada Márcia. Relembrar tudo isso foi muito bom!
Bjs
Que delicia ver estas fotos antigas!! Muito bom o seu depoimento!
bjs
Obrigada Debora. É muito bom ter história pra contar! Bj
Pingback: Blogagem coletiva – As Viagens de Nossa Infância! | Casadaatzin's Blog
Pingback: Blogagem coletiva: As viagens da minha infância – A riqueza da Simplicidade | Viajando em Familia
Pingback: Blogagem Coletiva – As Viagens da Nossa Infância ! | Ellerim Viajante
Pingback: Blogagem Coletiva - As viagens da nossa infância | Gosto e ProntoGosto e Pronto
Thyl,
Acredita que eu fiz essa mesma promessa? E Graças a Deus também já consegui cumprir.
Também foi minha primeira viagem sozinha, em 93.
Mas quanta andança hein menina? Tens razão em dizer que são todas viagens..deve ter sido muito divertido!
Feliz Dia das Crianças!!!!!
Ali não tem nem metade das andanças, Fran. kkkkkk Mas eu já acostumei, sinto falta se ficar parada. Rs
Feliz Dia das Crianças pra vc tb.
Bjinhos
Pingback: Blogagem coletiva- As viagens da nossa infância | Os caminhantes
Ai guria, me fizesse chorar com essa promessa pro Mickey!
Quantas aventuras, hein!?! E hoje em dia a gente faz tanta onda pra viajar com os pequenos, né? Imagina, cruzar a Transamazônica!!!
A minha primeira viagem internacional tb foi pro Paraguai/Cataratas – acho q a de muita gente, né? E as histórias com bichos!?!?
Adorei!
Bjokas, Claudia @pequenoviajante
Pois é, Cláudia, Essa promessa existiu mesmo. Quando eu fui, ficava vendo as crianças e imaginando como devia ser incrível viver aquilo que estava vivendo, e já era maravilhoso, ainda na infância, com a fantasia. Claro que na época eu não pensava em ter filhos tão cedo, né? Kkkk mas eu pensei quando vi aquele Mickey que para mim, mesmo com 15 anos, era tão real, que eu iria levar meus filhos ali
ainda pequenos para terem aquele encontro e eu estaria junto para curtir com eles esse momento. Por isso foi tão emocionante qdo eles encontraram o Mickey pela primeira vez no Chef Mickey’s, era a realização de uma promessa de tantos anos atrás que só eu sabia. Realmente, hoje criamos mil dificuldades para viajar com crianças, sendo que é muito mais fácil. Imagina qdo nem fralda descartável tinha? Hoje é fácil entretê-los, tem os joguinhos eletrônicos, os Dvds. Foram muitas aventuras maravilhosas e que ficaram marcadas. Muita coisa boa pra contar!
Obrigada!
Bjinhos