O Animal Kingdom foi o último parque do Complexo Disney World a ser inaugurado (em 1998) e o maior em extensão sendo cinco vezes o tamanho do Magic Kingdom. Ele é um parque temático mais voltado à natureza e aos animais.
Por outro lado, é um parque que não tem tantas atrações como os demais, que fecha mais cedo, às 17h, e não tem shows pirotécnicos devido aos animais. O Matheus e o Gabriel adoraram o parque, já que ele tem um lado de zoológico com muitos animais vivos que as crianças costumam adorar. Mas os adultos não saem perdendo, pois a principal atração do Animal Kingdom não tem nada de infantil, a Expedition Everest.
O parque é dividido em 7 áreas: The Oasis, Discovery Island, Dinoland USA, Camp Minnie-Mickey, África, Ásia e Rafiki’s Planet Watch.
Assim que passamos as catracas da entrada, estamos na área Oasis, de onde podemos seguir diferentes caminhos para chegar à parte central do parque. Essa área é bem arborizada e repleta de animais e vegetais exóticos. Dica: passe devagar observando todos os detalhes. Costumamos entrar correndo para seguir direto para as atrações e esquecemos de considerar o Oasis como uma atração que nos faz entrar no universo e no clima que é a proposta do Animal Kingdom.
Seguimos um dos caminhos do Oasis (ambos levam ao mesmo local), desembocamos na área Discovery Island, onde encontramos o famoso cartão-postal do parque, A Árvore da Vida, The Tree of Life. Ela é linda e enorme (equivalente a um prédio de 14 andares). Olhem de perto, com calma, pois ela é repleta de detalhes de cerca de 325 animais perfeitamente esculpidos. Hora para muitas fotos. E é também nessa área que encontramos muitas lojinhas de souvenirs e por onde passa o Mickey’s Jammin’ Jungle Parade à tarde (15:45h)
Já havia lido nas minhas pesquisas pré-viagem que era melhor aproveitar o período da manhã para ir logo no Kilimanjaro Safaris, já que seria um horário que os animais estariam mais acordados e eram mais fáceis de serem vistos. Não recomendavam a ida à tarde, apesar de ser mais tranquilo quanto à fila, mas os animais acabavam mais escondidos nesse horário para dormir. Então, foi o que fizemos e seguimos direto para África. Confirmo que o horário da manhã é bom (apesar de não poder confirmar que o da tarde seja realmente ruim), todos os animais estavam bem agitados, andando e deu para vê-los bem de perto (exceto o leão, que dormia, mas eu nunca vi bicho mais preguiçoso, e ainda é considerado o rei da selva. Está sempre dormindo! Afinal, ele tem a leoa, né?). No vídeo desse dia, dará para ver as girafas caminhando próximo ao carro e as crianças adoraram.
Os carrinhos de bebê, se for o caso, são deixados num estacionamento bem na entrada da atração, e as crianças seguem o resto do caminho andando. Ao final do safari, o carrinho estará no caminho da saída (magia Disney!).
Kilimanjaro Safaris: embarcamos na carroceria de um pequeno caminhão que vai percorrendo uma África artificial que simula a savana repleta de animais vivos e sem jaulas. Encontramos girafas, elefantes, hipopótamos, rinocerontes, zebras, macacos, leões e uns outros bichos que sequer sei os nomes. O motorista do carro é o guia da atração e vai narrando sobre as espécies e a vida na África. Dica: deixe a máquina fotográfica sempre pronta. Não pode ficar em pé no carro e ele não costuma fazer paradas (quando faz, é muito rápido).
Na saída da atração, encontramos personagens e claro que os meninos fizeram questão de pegar autógrafos e tirar foto. Então, fila!
Pangani Forest Exploration Trail: um cenário de floresta onde se encontram animais africanos. Bom para ver os gorilas de pertinho.
Pegando o trem Wildlife Express, chega-se ao Rafiki’s Planet Watch, mas nós não fomos. Lá as atrações são: Conservation Station (programa educativo com vídeos, fotos e shows mostrando a importância da preservação ambiental), Habit Habit (encontro com espécies de macacos ameaçados de extinção) e Affection Section (encontro com animais dóceis como cabras, carneiros, ovelhas e porcos. Uma boa opção para crianças que não possuem muito contato com animais).
Na área África, aproveitamos o dia quente e o sol para fazer logo a atração Kali River Rapids que molha. As crianças quiseram ir e se divertiram muito, mas é bom preparar os pequenos para alguma emoção e muita água.
No centro no bote, há um compartimento para colocar bolsas pequenas e itens pessoais que não devem ser molhados como celular e máquina fotográfica. Se tiver, é bom levar uma dessas máquinas à prova d’água que rende boas fotos.
Kali River Rapids: em um píer giratório, entramos num bote redondo para 12 pessoas que segue por corredeiras e quedas d’água. Molha, mesmo que dê sorte de só molhar as costas, o que não foi o meu caso.
Próximo ao Kali River fica o Maharajah Jungle Trek, que é feito caminhando e é uma boa chance para secar as roupas.
Maharajah Jungle Trek: caminhamos por uma réplica de palácio abandonado, onde reina a vida animal. É onde encontramos os belíssimos tigres-de-bengala, separados apenas por paredes de vidro. Há também outros animais como morcegos.
Outra atração da Ásia é o Flights of Wonder, um show de aves raras que voam livremente pelo teatro. Mas resolvemos seguir logo para a adrenalina do Animal Kingdom. O Expedition Everest tem restrição de altura e tivemos que fazer o Child Swap. Nessa atração, entra na fila apenas o grupo que vai naquele momento, enquanto quem vai aguardar com as crianças espera do lado de fora na frente da entrada. Previamente avisado, o Cast Member dá um FastPass para os que ficaram esperando e quando o primeiro grupo volta, os que ficaram entram pela fila de FastPass. É uma atração que demora, que tem bastante fila e que o Child Swap é lento, mas que vale muito a pena.
Expedition Everest: uma montanha-russa que simula uma expedição ao pico mais alto do mundo, o Everest. Entramos em um trem industrial que passa por florestas, bosques, encostas geladas do Himalaia, até que… ah, claro que não vou contar, né? Mas é muito divertido, pode acreditar.
A atração mais próxima ao Expedition Everest é o show do Procurando Nemo, na área Dinoland USA, mas tem horários de exibição. É preciso confirmar esses horários no mapa que são disponibilizados na entrada do parque e se programar, pois é imperdível para qualquer idade.
Finding Nemo, The Musical: musical baseado no filme Procurando Nemo. É lindo, colorido e super bem bolado. As crianças adoraram. E não só elas!
Já era hora de almoçar e nós tínhamos reserva para o Rainforest Cafe (tem também no Downtown Disney). Vou deixar o restaurante para um post específico, mas adianto que ele fica na entrada do parque, do lado de fora do mesmo. Por isso, é preciso percorrer todo percurso de volta ao Oasis e sair pela catraca (ou a principal ou uma menorzinha lateral que vai direto para uma entrada secundária do Rainfores Cafe). O retorno ao parque após a refeição é garantido.
Aproveitamos o pós-almoço para uma atração tranquila, sentada e no ar condicionado, o Festival of The Lion King. Ele fica na área Camp Minnie-Mickey e os espetáculos têm horários pré-definidos.
Festival of The Lion King: o palco é no centro e o espetáculo de 30 minutos é repleto de cores, música, acrobacias em trampolins e figurinos impecáveis. Os personagens do filme estão presentes sobre forma de bonecos gigantes. Ele não conta a história do filme, diferente do musical Finding Nemo, mas as músicas do filme O Rei Leão embalam o show cheio de movimento e coreografias.
Nessa mesma área, tem o encontro com os personagens Mickey e sua turma vestidos com suas roupas de safári. Mas as filas estavam monstruosas e deixamos para tirar fotos com o Mickey em outras oportunidades que teríamos nas refeições reservadas.
Encontramos a Pocahontas ao lado do teatro do Rei Leão.
Ainda faltavam as atrações do Dinoland USA e retornamos aproveitando a passagem pela The Tree of Life para fazer o It’s tough to be a bug, que fica embaixo da Árvore da Vida.
It’s tough to be a bug: um cinema 3D muito divertido e recheados de surpresas. Muito recomendado para curtir até mais de uma vez.
Dinoland USA é uma área do parque com atrações baseadas no mundo dos dinossauros.
Primavera Whirl: embarcamos em carrinhos para 4 pessoas que enfrentam subidas e descidas em um trilho e giram sem parar, simulando a colisão de meteoros com a terra. Pode causar vertigem ou enjoo nos mais sensíveis.
Dinosaur: primeiro passeamos pelo Museu e Instituto The Dino, depois embarcamos num carro experimental que faz muitos movimentos para escapar de dinossauros. É uma atração bem divertida, mas as crianças pequenas podem ficar com medo. Os meus filhos quiseram ir, mas ficaram um pouco assustados.
Outras atrações: TriceraTop Spin (as crianças entram em Triceratops e ficam girando e girando); The Boneyard (playground onde as crianças brincam de escavação arqueológica num tanque de areia).
Como o Animal Kingdom fecha cedo, aproveitamos o restante do dia no Downtown Disney (DD) e assistimos ao espetáculo La Nouba do Cirque du Soleil que recomendo muitíssimo. É um show que pode entrar criança pequena e meus filhos se divertiram. Achei que eles iriam dormir e, de fato, o Matheus começou o show já dormindo, mas durante a apresentação acabou acordando e sendo totalmente entretido. Fomos no primeiro horário de apresentação. Ao final do Cirque, apenas demos uma volta pelo DD, lanchamos no Earl of Sandwich e, exaustos, voltamos para o hotel.
Aqui o vídeo do nosso dia no Animal Kingdom. (Nos acompanhem também no: Facebook Twitter Instagram) ___________________________________________________________Post relacionados:
Relatos – Dia 2: Magic Kingdom
Relatos – Dia 3: Island of Adventure
Viajando com crianças (parte 4): segurança
Muito legal seus relatos! bem detalhados! to aproveitando pra organizar meu roteiro!
Obrigada Bianca! Que bom que está te ajudando! bj